sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ordinary People


Talvez seja melhor mentir, do que encarar minha própia realidade. Não sei como cheguei aqui, mas são poucas coisas que possuo neste momento, incluindo algumas memórias. E não acho que seria válido fazer muitas perguntas, de qualquer jeito, não poderei regredir nenhum passo. Me afoguei em muitas mágoas, desmoronei minhas própias muralhas, incendiei meus própios castelos, e deixei minha vida caminhar longe do meu corpo.Não dormi essa noite, como a noite passada, e talvez como a retrasada. São poucas coisas que sinto falta, não me lembro quase de nada, difícil sentir saudade. Dei adeus a quem for que seja que eu costumava chamar de amor. Peguei muitos aviões, com tantos destinos, cheguei e parti de tantos lugares. Me perdi, todos eles pareciam tão iguais. Conheci lugares e pessoas diferentes. São iguais a mim, correm para tantos lugares, nunca se encaixam, esquecem de amores passados, esquecem da própia vida. Sem destino algum, e com tanta pressa, se perdem.
 There's no need to rush, we're all just waiting, waiting to die.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Breaking up with our breaking down

Está quieto nas ruas, mas está gritando dentro de sua cabeça. Consciência. Se estamos nos machucando por nada, por que nos machucamos? Tranque as portas, feche as cortinas, de algum jeito entramos nesse jogo, de algum jeito teremos que sair. Dias e noites, problemas não resolvidos ainda latejam em nossa cabeça. Aonde quer que você vá, qualquer pessoa que você conheça, todos diram a mesma coisa, o céu está fora de alcançe e o inferno tão perto, e acabamos por resolver nada. Estamos correndo para nenhum lugar, acalmamos nosso passo, nunca somos os últimos, por que não há mais ninguém nessa corrida além de nós. Respire, pergunte a você mesmo, o que realmente importa? Nossas boas intenções podem deixar feridas que serão difíceis de sarar. Nossas más impressões iram fazer inimigos que nunca poderemos enxergar. Nunca encontrarei as palavras certas para descrever nossa recaída.