sexta-feira, 19 de março de 2010

As lágrimas em meus olhos deformavam seu rosto, até que tudo embaralhasse e o que eu conseguia ver eram apenas vultos, manchas, em todos os sentidos. Deixei que as lágrimas se libertassem de meus olhos, e que caminhassem sobre meu rosto como se tivessem algum tipo de rumo. Dou meia volta. Fecho meus olhos, me perco nas memórias, não me recordo de alguma confiança. Eu poderia deixar todos meus problemas para trás se eu tivesse certeza que eles não bateriam à minha porta á noite, se ao menos eu tivesse essa certeza, talvez me sentiria mais segura, mas a questão é, quão seguro é se sentir seguro?

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